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A paixão de Cristo Categorias:
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O filme “A Paixão de Jesus Cristo” produzido pelo australiano Mel Gibson, já tem entusiasmado platéias nos Estados Unidos e gerado sentimentos antagônicos. Segundo reportagens e é claro, os e-mails que vão e voltam pela Internet, no dia 4 de março de 2004, o filme ocupava a 1º colocação do ranking de bilheteria nos USA, desbancando “The Return of the King” da trilogia do Senhor dos Anéis e ganhador de 11 Oscars. A promessa de sucesso de bilheteria também ronda a terra de “Cidade de Deus”. O filme mostra as últimas 12 horas da vida de Jesus antes da sua crucificação baseando-se quase que totalmente na narrativa paralela dos quatro evangelhos. Com uma produção de baixo orçamento para os padrões de Hollywood, “apenas” 25 milhões, e financiada integralmente pelo próprio produtor, A paixão de Cristo foi rodada mostrando um Jesus que fala latim e aramaico sem ajuda de legendas. A idéia do diretor era transcender a barreira do idioma, valendo-se de uma impressionante linguagem visual. Quem assistiu, afirma que ele consegui o intento.

O filme começa com a exibição de Isaías 53:3-5 “Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”.
As cenas do açoitamento e a crucificação são de uma violência brutal. A decisão de mostrar estas cenas deliberadamente, Gibson explica, são para mostrar ao público o que Jesus realmente sofreu no lugar deles.

A polêmica do filme gira em torno da denúncia de propaganda anti-semitista. O filme mostra um Pilatos fraco, que se recusa a ouvir a verdade, manipulado por uma força de fariseus mau encarados. Um pouco demais para o gosto Hollywoodiano, em sua grande de maioria investidores judeus, que criticaram a iniciativa duramente.

Em Dezembro de 2003 Billy Graham pronunciou-se em defesa de Gibson, afirmado que o filme “o levou as lágrimas” e que este “mantém-se fiel ao ensinamento Bíblico de que todos somos responsáveis pela morte de Jesus, pelo fato de que todos pecamos. Nosso pecado é o que causou sua morte não um grupo particular de pessoas”.

Os boatos também falam de uma possível conversão de Mel Gibson, católico, que durante as filmagens afirma ter tido um encontro marcante com Jesus. E é Ele mesmo quem diz que “Este é um filme de Deus… foi o Espírito Santo quem dirigiu tudo. Eu apenas fiz o que tinha de ser feito” em entrevista a Focus on the Family. Não apenas isto, mas ele também conta que muitos dos atores e envolvidos com a produção vieram a aceitar a Jesus durante as filmagens. A notícia tem se espalhado e nos Estados Unidos, já se tem notícia de um cristão que sozinho comprou 25 mil entradas para distribuí-las entre crentes e não crentes e campanhas para levar pessoas aos cinemas.

Gibson ainda explica que espera que todos aqueles que assistirão o filme desejem receber a Jesus como Salvador, e saiam dos cinemas com a mente cheia de perguntas e ansiando por respostas. Dia 26 de março, encontre as suas.