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*Por Jussara Cunha de Mello
Lc 2:5-20, 36-38

Todos os anos preparo a minha casa para celebrar o nascimento de Jesus. Capricho na decoração, na comida e ouço antigas melodias que enaltecem este milagre único do universo.

O Presépio é para mim um cenário indispensável, e quando retiro as peças de resina da velha caixa de madeira, imagino como teria sido a noite mágica que ainda hoje aquece nossos corações. Seguro nas mãos uma Maria serena, com ares de perfeição, porém, contemplo outra mulher.

Vejo a menina que se viu misteriosamente grávida, e agora, com o ventre inchado, revolve-se na palha seca de uma escura estrebaria. Ela respira ofegante e sente as entranhas dilatarem-se enquanto empurra para fora de si o bebê que gestou para um propósito divino. Sombras de dúvidas pairam sobre sua cabeça e Maria tem perguntas. Ela não sabe como explicará aos vizinhos aquele menino que acabou de nascer.

Dentro do templo de pedras cinzas onde o brilho do sol não alcança, uma mulher caminha vagarosamente enquanto segura o véu de algodão sobre os sulcos do rosto. Ela murmura as preces de toda sua vida: ‘ Que venha o Messias!’ Ana sabe que Deus é fiel, mas ela também tem perguntas.

Na distante Belém, um bebê chorou pela primeira vez, e quando o ar entrou em seus minúsculos pulmões, Deus respirou!

“Neste ano não terei Natal!” Foi o que pensei quando vi meu esposo num leito de UTI e tive que passar horas numa sala de hospital. Não havia melodias ou cheiro de torta de maçã, apenas biscoitos de polvilho na barriga e perguntas na alma.

Estava cercada por pessoas sofridas e pude compartilhar com elas a minha dor, como também minha esperança . Ah, e o Natal? Ele chegou de mansinho naquele local.
O Advento de Cristo, seu nascimento, vida, morte, ressurreição, soprou em nós vida e frutificou entre os homens. Esta é a nossa grande vitória que o universo as vezes grita e outras vezes sussurra aos nossos corações.

levando consigo Maria, sua noiva, que estava grávida.
E, estando eles ali, chegou a hora de nascer o bebê.
Ela deu à luz seu primeiro filho, um menino. Envolveu-o em faixas de pano e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Naquela noite, havia alguns pastores nos campos próximos, vigiando rebanhos de ovelhas.
De repente, um anjo do Senhor apareceu entre eles, e o brilho da glória do Senhor os cercou. Ficaram aterrorizados,
mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo! Trago boas notícias, que darão grande alegria a todo o povo.
Hoje em Belém, a cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor!
Vocês o reconhecerão por este sinal: encontrarão o bebê enrolado em faixas de pano, deitado numa manjedoura”.
De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão do exército celestial, louvando a Deus e dizendo:
“Glória a Deus nos mais altos céus, e paz na terra àqueles de que Deus se agrada!”.
Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém para ver esse acontecimento que o Senhor nos anunciou”.
Indo depressa ao povoado, encontraram Maria e José, e lá estava o bebê, deitado na manjedoura.
Depois de o verem, os pastores contaram a todos o que o anjo tinha dito a respeito da criança,
e todos que ouviam a história dos pastores ficavam admirados.
Maria, porém, guardava todas essas coisas no coração e refletia sobre elas.
Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido. Tudo aconteceu como o anjo lhes havia anunciado.

Lucas 2:5-20

A profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, também estava no templo. Era muito idosa e havia perdido o marido depois de sete anos de casadose vivido como viúva até os 84 anos. Nunca deixava o templo, adorando a Deus dia e noite, em jejum e oração.
Chegou ali naquele momento e começou a louvar a Deus. Falava a respeito da criança a todos que esperavam a redenção de Jerusalém.

Lucas 2:36-38

*Jussara Cunha de Mello, missionária de JOCUM desde 1979, é esposa, mãe e avó, e líder da Jocum Contagem – MG