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Uma outra revolução Categorias:
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Não sei quanto aqui sabem, mas o retrato de Che Guevara, feito por Alberto Korda é uma das imagens mais reproduzidas da história da fotografia. Sim, é aquela imagem que simboliza um herói sério e determinado, que é vista sempre que o assunto é revolução. Ela estampa camisetas, bandeiras, braços (em tatuagens) e muros em muitas cidades.

Conhecemos essa imagem, do revolucionário argentino em Cuba, mas será que temos o entendimento de seus princípios, valores e conseguimos aplicar para mais de 50 anos depois do contexto de onde foram usados?

Bom, a resposta é longa, mas a intenção aqui é fazer um pequeno paralelo, com a revolução feita por outra pessoa: Jesus Cristo. Para nós, obviamente, Cristo é não só é a representação do próprio Deus, mas como é afirmado em Hebreus, “é a expressão exata do seu Ser”. Mas a ideia de entender, reproduzir e aplicar seus conceitos em nosso tempo é a mesma que muitos tentam fazer com os pensamentos revolucionários de Che. Nesse caso, o instrumento dessa revolução que chamamos de cristianismo é o amor.

Além da realidade cheia de contradições e um povo muito parecido com o brasileiro, em Cuba encontramos parte da família jocumeira, missionários dedicados na luta pela revolução de Cristo na vida das pessoas em meio a uma sociedade às avessas do resto do mundo.

Alejandro (de preto) e Elizabeth (de cinza), Com o genro Mauricio que estuda Design Gráfico na Universidade de Havana(mãos dadas com Elita, a filha mais velha) eles formam metade da equipe. No dia da foto não foi possível reunir todos os obreiros.

A história toda começou em 1994 quando o casal Alejandro e Elizabeth tiveram a oportunidade de ler “Pode falar Senhor, estou ouvindo”. Encantados com a história eles oraram para conhecer alguém da organização missionária que conheceram no livro, já que não é tão simples para que um cubano possa sair do país. Uma semana depois, ao melhor estilo jocumeiro, um casal colombiano (atuais líderes da Jocum Colômbia) aparece para sondar a terra e preparar o envio de uma equipe de curto prazo. Desde então são 14 anos recebendo equipes e percorrendo toda ilha evangelizando, animando igrejas e falando do desafio de Deus aos jovens.

Apesar das dificuldades em outubro de 2008 eles oficialmente se tornaram uma base e estão realizando sua terceira ETED (11 alunos), que lá dura 1 ano por conta das dificuldades de tempo, logística e financeira. Além disso até 2009 realizaram 9 mini-escolas e 2 focalizadas em adolescentes. Muitos destes que foram treinados, hoje, são líderes, pastores e missionários em suas igrejas.

A equipe é formada por 8 pessoas, todos cubanos e mesmo sem uma estrutura física, além das escolas, eles têm criaram um fanzine com mensagens numa linguagem moderna e têm usado nas universidades, além do trabalho com igrejas. Para o futuro, os planos envolvem ETEDs com alunos de outras países, mini-escolas incluindo uma de artes e outra de impacto evangelístico para algumas regiões específicas do país.

Sala de aula improvisada na casa de uma das obreiras. A ETED tem 11 alunos e funciona assim: a cada mês eles se reúnem por uma semana. Os práticos são modulares também e a escola dura 1 ano.

Cuba oferece um cenário grande de oportunidades e a Jocum lá está aberta para receber ajuda. Se você acredita que pode ajudá-los, mais do que isso acredita nessa revolução que Cristo pode fazer, não em uma pessoa, mas em uma nação. Não deixe de entrar em contato com Alejandro e Elizabeth pelo email [email protected]