Menu

Cultive esta Amizade Categorias:
Artigos

Penso que era assim que Maria estava se sentindo. Ela fora embalsamar o corpo de Jesus e encontrou o túmulo vazio, concluiu que o haviam roubado, pois, nada mais fazia-lhe sentido.

Você já esteve numa situação em que não consegue enxergar nada e, depois que a coisa passa, percebe que tudo estava na “cara”?

Dois anjos apareceram para Maria e, depois, o Senhor, e ela não os reconheceu. Ela fora buscar um corpo a ser embalsamado, não estava pronta para encontrar um Deus para ser adorado. Foi derrotada por sua expectativa.

Acho que é assim, a gente fica tão preso na crise que não consegue ver nada que a contradiga; e, aí pode, a exemplo de Maria, vir a chorar diante de algo que nos devia fazer vibrar. Ela não viu a ressurreição por pensar que a morte era a última palavra.

Salvou-a o fato de Jesus (que ela pensava ser o jardineiro) tê-la chamado pelo nome, pois, ao invés de se espantar que um desconhecido soubesse seu nome (o que seria lógico), reconheceu o Mestre. Certamente, não por ouvir seu nome, mas, pela forma como fora dito, só Jesus o pronunciava daquela forma. Sua comunhão com Jesus a salvou de ser derrotada pela aparente crise.

Só a comunhão com Cristo pode levar-nos a reconhecê-lo em meio a crise. Só o Senhor pode conduzir-nos para além do limite que equivocadas expectativas impõem, e salvar-nos de sermos derrrotados pela crise. Cultive essa amizade; ela o fará ver tudo a partir da ressurreição.