O congresso brasileiro aprovou a “lei do abate” que não passa de uma condenação árbitrária à morte sem direito à julgamento, para aviões que sejam considerados “suspeitos”. Lembrando do que aconteceu no Peru recentemente, um avião missionário foi abatido e os ocupantes mortos, sabemos que esta lei vai representar mais um perigo para a aviação missionária na Amazônia.

Esta lei não tem precedentes na constituição federal. Deve ser no mínimo inconstituicional para um país que não admite a pena de morte como o Brasil. A maioria dos aviôes missionários voando na região amazônica, voam para pistas não homologadas, pistas em terras indígenas, ou rios distantes. Os planos de vôo são feitos regularmente e a comunicação com a torre é constante. Mas isto aconteceu também com o avião da junta Batista no Peru e não impediu que ele fosse abatido cruelmente.

Esta lei combina com regimes facistas, mas não se encaixa nem um pouco na proposta democrática do governo brasileiro. A presunção de que uma lei como esta pode diminuir o tráfico de drogas também é falsa. Drogas são traficadas de inúmeras maneiras, e a aviação clandestina é só uma parte pequena em toda a rede de comercialização da qual os traficantes dispõem.

O que podemos fazer como cidadãos diante de tanta arbitrariedade? Será que nós evangélicos teríamos força suficiente, cidadania e consciência missionária suficiente para nos unirmos contra este absurdo?

Se você tem alguma idéia de como nos ajudar escreva para nós. Vamos orar por isto e fazer alguma coisa.

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