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Cortina Verde? Categorias:
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Quase ninguém escuta mais falar na Cortina de Ferro ou na Cortina de Bambu. A história parece confirmar que não há mesmo portas fechadas para o Evangelho.

Porém, vemos que uma nova cortina vem se erguendo rapidamente, com a ajuda de acadêmicos de escritório, antropólogos, indigenistas e grupos liberais da igreja romana, todos contaminados por um ódio ideológico contra missionários. O objetivo de toda essa articulação é simples: manter os indígenas brasileiros isolados do contato com missionários evangélicos. Dezenas de missionários estão impedidos de trabalhar. Alguns já foram retirados à força das áreas indígenas como aconteceu com os missionários da Missão Novas Tribos (Tribo Zoé).

Este fato foi maliciosamente divulgado nas reportagens do Fantástico (TV Globo). No momento, a Igreja Católica, através do CIMI – Conselho Indigenista Missionário, está tentando fazer o mesmo com nossa equipe de missionários que atua há 16 anos na tribo Suruwahá, localizada no Médio Purus, Amazonas.

Em maio do ano passado fizeram uma denúncia ao Ministério Público nos acusando de interferir na cultura desse povo que pratica o suicídio há mais ou menos 90 anos. O que tem sido nossa intervenção? Oposição à pratica do suicídio e valorização da vida, compartilhando (com respeito e sem imposição) a mensagem do Evangelho. Como resposta, os Suruwahá estão encontrando em Jaxuwa (Jesus) uma opção para o dilema em que vivem, o que tem causado grande indignação nos nossos opositores. Em novembro de 2000 fizeram outra denúncia nos acusando de usar o projeto de alfabetização na língua Suruwaha como pretexto para o povo ler a Bíblia. Mas a principal aplicação do projeto é ajudar o povo a defender os seus direitos, preservar seu patrimônio cultural e sócio-econômico!

Que tratamento é esse? Quem tem autoridade para decidir o que é melhor para eles? Os próprios Suruwahá querem a presença de nossa equipe entre eles e estão indignados com esta ação do CIMI! Todos os povos têm direito de ouvir a mensagem do Evangelho.

A nossa própria Constituição e a Declaração dos Direitos Humanos afirmam isso:
Constituição Federal de 1988:
– Capítulo I, Art 5º, inciso VI
_ é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Declaração Universal dos Direitos do Homem
XVIII – Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
XIX – Todo homem tem direito a liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Uma equipe da FUNAI esteve em janeiro deste ano na aldeia dos Suruwahá acompanhada do Ministério Público para investigar essas denúncias. Pedimos à Igreja que ORE:

  1. Para que esta investigação seja imparcial, honesta, que respeite a Constituição e os Direitos humanos.
  2. Para que Deus nos dê o apoio jurídico que precisamos.
  3. Para que seja respeitada a vontade do povo Suruwahá de que nossa equipe permaneça entre eles.
  4. Para que Deus dê sabedoria à nossa equipe: Moisés e Lucília que estão em Porto Velho fazendo os contatos necessários, e para Suzuki e Márcia que estão na aldeia para acompanhar a investigação.

Não podemos aceitar que os povos indígenas brasileiros sejam privados do direito de conhecer a Jesus. Não podemos nos calar!

Por isto, pedimos que você divulgue estas informações nas igrejas, seminários, revistas, jornais, programas de rádio e televisão.