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A Vila na Cidade – influenciando a cultura local Categorias:
Artigos, Jornada 40 anos

Uma tradição involuntária de JOCUM Brasil é implantar suas bases em lugares distantes. Uma característica que nos faz habitar em sítios, chácaras, fazendas e nos permite ter contato direto com a natureza criativa de Deus. Mas nem todas são assim. Algumas bases – ainda poucas – estão localizadas nos centros das cidades e são estruturadas de formas diferentes, não em um local específico e único, mas em vários pontos estratégicos. A primeira que conhecemos nesse formato, foi a de Floripa, SC. A segunda, foi a Vila do Louvor, em Piratininga-SP. E é dessa que queremos falar.

Já imaginou se pessoas comprometidas com o Reino de Deus estivessem envolvidas diretamente em questões públicas das cidades? Os valores de Cristo poderiam ser aplicados e haveria transformação e justiça! Foi esse justamente um dos pontos que nos marcaram na Vila. Há algum tempo, o atual líder da base – Felipe Duarte – foi convidado para assumir a secretaria de cultura de Piratininga e toda a base se envolveu na organização de projetos culturais para o município. Que oportunidade, que porta aberta e escancarada para o Reino de Deus!

Outro aspecto interessante, é que JOCUM se instalou em Pira – como a cidade é carinhosamente chamada pelos moradores – através da amizade entre o pessoal da Vila e o pastor da igreja Vineyard. O entrosamento entre as duas organizações é tão grande que muitos pensam ser a mesma coisa. O convite da prefeitura para que JOCUM assumisse a secretaria de cultura, inclusive, veio através do vereador Marcelino – vendedor de gás e um dos vocalistas da banda Vineyard Music. Foi incrível ver a Igreja de Cristo envolvida em tantos aspectos da cidade, sendo influência do dia a dia da comunidade.

A Vila do Louvor tem se destacado pela busca da excelência nas áreas de artes e comunicação. Uma de suas escolas mais famosas é a Escart – Escola de Cultura e Arte. Eles também desenvolvem uma escola de design e estão planejando trazer outros cursos na área. Na comunidade, alguns fazem visitas a um asilo, evangelismo e procuram desenvolver relacionamentos que abrem portas a pregação do Evangelho – seja em palavras ou atitudes.

Estruturalmente, notei algo interessante. A base é uma casa e, como em muitas casas brasileiras, o pessoal costuma se reunir em torno da televisão. Logo pela manhã, eles assistem o jornal, e assim fazem em outros horários do dia. É a primeira base onde vimos isso e achei bem coerente com a proposta da Vila, de se envolver na área artística e comunicacional.

A casa também tem uma mini biblioteca onde obreiros e alunos podem emprestar livros. Mini mesmo, são duas prateleiras, mas tem títulos interessantes. Eu mesma emprestei um – “Por quê não elas?”, de Loren Cunningham e David Hamilton. Fala sobre o papel da mulher no cristianismo. Recomendo! Rs.